A Still Glass está no mercado há 18 anos, mas seu diretor, Geraldo Celestino de Carvalho, 46 anos, atua no segmento de reposição desde os 19 anos de idade. Atualmente, a empresa possui uma diversificada linha de baús e bauletos e também produz outros tipos de artefatos de fibra e plástico para outros segmentos.

"Sempre trabalhei no ramo. Quando comecei fabricava paralamas e laterais em fiberglass para motos como CG, ML, entre outras. Era o que movimentava o mercado na época. Minha empresa era pequena e os primeiros clientes foram os lojistas da rua General Osório, em São Paulo”, conta Geraldo.

A Still Glass também fabricou carenagens em fiberglass em grande escala, mas foi diminuindo a produção, pois essa tendência parou. Foi quando a empresa passou a focar na fabricação de baús para motocicletas.

“Hoje, além de baús em fibra, disponibilizamos baús em plástico injetado, em plástico rotomoldado e bauletos. Firmamos parcerias com algumas empresas que nos garantem o desenvolvimento de produtos de altíssima qualidade e a mais ampla variedade do mercado”, afirma.

Segundo Geraldo, a Still Glass é a única empresa pioneira a se manter no mercado de baús. “As outras que surgiram na mesma época pararam de fazer este tipo de produto. Só ficou a Still Glass. A concorrência é toda formada por empresas mais jovens ou por aventureiros e informais. No entanto, nenhuma possui uma linha tão variada como a nossa”, explica.

Os novos investimentos da empresa está na volta da produção de carenagens em fiberglass para atender às novas motos do mercado como Twister, Faizer, entre outros modelos. “Carenagem é moda e tenho percebido uma demanda pelo produto feito em fibra”.

A Still Glass também está investindo num sistema que possibilitará a produção de baús injetados em fibra. O processo, bem mais moderno, vai mecanizar várias etapas manuais necessárias ao manuseio da fibra, elevando a produtividade em até 80% com garantia de bom acabamento.

Fidelidade – Geraldo gosta de frisar que o sucesso de sua empresa se deve não apenas à qualidade de seus produtos, mas acima de tudo ao respeito e fidelidade aos clientes. “Eu procuro atender as urgências de meus clientes e jamais forneço diretamente ao consumidor, pois entendo que isso é uma prática desleal. Em suma, procuramos manter parcerias honestas.”

Talvez seja essa a razão para a Still Glass possuir clientes em todo o território nacional. A única reclamação da empresa é com relação à pirataria. “Sofro muito com isso, pois eles copiam o desenho e fazem produtos semelhantes, mas sem a mesma qualidade, praticando preços fora da realidade, enfim, é uma concorrência negativa”.

A Still Glass lançou também baús, de 80 litros e de 100 litros, produtos que atendem a regulamentação vigente e são ótimas opções para os motofretes.